18.6.06

Canção do peito aberto

Essa poesia eu escrevi há algum tempo já. Achei que ficou boa...

Canção do peito aberto

Quis sentar à beira de um abismo
Olhando para o mar
Olhando para o ar
Vendo a vida vir e voltar

Mas não tive mar, nem ar, nem vi a vida voltar
Sentei na cadeira de plástico
Senti a chuva cair e molhar
(Mas fiquei sem ver o mar)
Saí às ruas pela noite,
A noite passava, madrugando a cidade
Mergulhando o dia na noite e a noite no ar
O ar encheu meu pulmão
Acordei e gritei,
Buscando a namorada, que sonhava com a madrugada...


Por hoje é só isso... e viva o Equador!

Sem comentários: