Todo passo que eu dou
Pra esquerda ou Pra direita
Me faz pensar se não fui pro lado errado
Paro
Penso
Mas não penso de verdade
Fico na dúvida
Teimosa, calada, irritante
Ela para do meu lado,
bate no meu ombro
E eu fico com a cara de otário que me é natural
Quem eu devia tratar com violência
Eu trato com afago
Quem eu devia afagar
Eu meto a mão na cara
E, de novo,
Parado,
penso em gastar dinheiro
Gastar meu tempo
Correr daqui
Correr de mim
Pular no precipício
Mas não tenho ninguém pra ligar agora
Meu celular não tem créditos
Não lembro de ninguém
Queria que ninguém lembrasse de mim
Pra esquerda ou Pra direita
Me faz pensar se não fui pro lado errado
Paro
Penso
Mas não penso de verdade
Fico na dúvida
Teimosa, calada, irritante
Ela para do meu lado,
bate no meu ombro
E eu fico com a cara de otário que me é natural
Quem eu devia tratar com violência
Eu trato com afago
Quem eu devia afagar
Eu meto a mão na cara
E, de novo,
Parado,
penso em gastar dinheiro
Gastar meu tempo
Correr daqui
Correr de mim
Pular no precipício
Mas não tenho ninguém pra ligar agora
Meu celular não tem créditos
Não lembro de ninguém
Queria que ninguém lembrasse de mim
4 comentários:
adoro poema-mentira sincero...
bjoss
Amei. E achei sincero. Tosco e sincero...Igualzinho alguém que conheço...
no fundo no fundo não tem sinceridade maior do que uma mentira, né não?
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