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15.6.08

O assassinato de Bobby Lee

Hamburgueres, calhambeques, pin-ups, jazz, cinema... Nesse embalo, escrevi esse começo de história, que ainda não sei se vou terminar. Em qualquer caso, lá vai. Apesar de não ser muito bom contista (heheh, acho um barato escrever como se eu fosse escritor, hehe) tenho muita imaginção (coisa que as sessões de RPG fizeram o favor de me conceder).
parte 1 - garotas viram cabeças
"Como de costume, fui ao Tony's tomar cerveja depois do serviço, naquela quinta-feira. Fazia frio, mas mesmo assim insistia em beber. Não coseguia ficar mais que quatro dias sem a minha boa e velha Budweiser. Também como costumo fazer, pedi um cheeseburger no capricho. Estava cansado do trabalho precisava de um banho quente pra relaxar meu corpo acima do peso. Na verdade, eu estava quase sempre cansado do trabalho e quase sempre bebia alguma coisa pra espairecer. Fiquei por ali até umas nove horas. Paguei a conta e fui m'embora, sem perceber que naquela noite a rua estava mais vazia do que de costume.
Dois marinheiros (notei pelas roupas que vestiam), vinham caminhando em minha direção. Eram altos e fortes e perto deles eu parecia mais baixo e fora de forma ainda. Falavam alto, gesticulando muito. De longe, pude perceber que conversavam sobre alguma garota: a tal Peggy devia mesmo ser um pedaço! pelos comentários e olhos brilhantes dos dois garotões."
Nos ouvidos: Amy Winehouse, "Mr. Magic"
P.S.: apesar de a informática ter acabado com o post-scriptum, eu gosto de fazer tipo: prometo uma ilustração pra esse texto no próximo post.

19.1.08

A Guerra das Cestas Básicas

Idéia para um conto:
em um futuro próximo, os candidatos a prefeito competem, durante a campanha, para ver quem distribui o maior número de cestas básicas em troca de votos. Quem lucraria com isso seriam as distribuidoras e os grandes supermercados.

30.7.07

Conto: Perdendo o juízo


Duas da manhã... Ainda estou acordado. Duas da manhã. Puta que pariu! São duas da manhã! E o serviço amanhã? E o pior é esse frio...

Tenho chegado à conclusão que, às duas da manhã, se perde o juízo fácil, fácil... É... É impresssionante. Já vi que amanhã vai ser um dia daqueles: trabalhar com sono, olheira, cansado... Às duas da manhã nada mais é certo. Nada. O certo vira errado, o errado, certo.

E agora, o que que eu vou fazer?

São duas da manhã, porra!

Às duas da manhã, qualquer coisa me excita. Qualquer coisa. É...qualquer coisa. Não, não qualquer coisa, né?! É modo de dizer.

Duas da manhã. Daqui a pouco tem galo cantando. Que que eu faço? Que que eu faço? Estudar já não estudei mesmo. A ponta dos dedos do pé estão geladas. Já tomei um leite quente pra me esquentar e já esfriei de novo. Não vou esquentar o leite de novo, né?! Já ouvi música (baixo, pra não acordar ninguém). Já fiz quase tudo. Flexão, no chão! Ah não, já fiz também. Fiz vinte e seis, tô ficando mais forte, hein?! Televisão não tem nada que presta...

Já tô cansado disso. Fico aqui fazendo tipo, fazendo gênero, fingindo que sou outra pessoa. Chega disso, chega! Duas da manhã! Que me importa?! Isso, vou largar mão de vez. Que se dane!

Opa, peraí...duas e um.